O Grupo Técnico (GT) do Trem Turístico de Brumadinho, que foi instituído em dezembro de 2021 pelo Fórum de Mobilidade e Conectividade Turística, do Ministério do Turismo, realizou na última semana uma série de reuniões com representantes do estado de Minas Gerais e da iniciativa privada para identificar soluções para o desenvolvimento do setor ferroviário de passageiros no Estado. Entre as pautas estavam a implantação do trem turístico que ligará as cidades de Belo Horizonte e Brumadinho (MG) e o debate sobre o Plano Estratégico Ferroviário (PEF) mineiro.
O coordenador-geral de Mobilidade e Conectividade Turística, Higor Guerra, que foi indicado para coordenar o GT, avaliou os resultados obtidos nos encontros: “Essa maratona de reuniões foi muito importante para obter informações técnicas que irão compor o relatório sobre o Trem Turístico de Brumadinho. Foi também uma oportunidade para realizar um debate em alto nível com os gestores do Governo de Minas Gerais sobre possíveis ações conjuntas com o Ministério do Turismo para melhorar a mobilidade e conectividade turística no Estado”, disse.
Além das agendas ferroviárias, a equipe do Ministério do Turismo também conheceram as iniciativas do governo estadual para desenvolver o Circuito da Liberdade na área central da capital mineira; as tratativas para a implantação de um terminal rodoviário integrado ao Aeroporto de Confins; e a instituição do novo marco legal, que incentivará o transporte rodoviário intermunicipal de passageiros sob regime de fretamento turístico.
O TREM TURÍSTICO – O projeto do trem BH-Brumadinho prevê a revitalização de uma estação em Belo Horizonte, próxima ao Museu de Artes e Ofícios (MAO), e a construção de outra em Inhotim. Em atividade, ele será capaz de transportar 1.400 pessoas por dia em duas locomotivas com dez vagões cada. O trajeto de 52 quilômetros será feito em pouco mais de uma hora.
FÓRUM – O Fórum de Mobilidade e Conectividade Turística tem a função de discutir e propor políticas e estratégias para aperfeiçoar a mobilidade e a conectividade turística no Brasil; consultar autoridades e técnicos relacionados à mobilidade e conectividade turística; e promover a coesão das ações e programas. Além disso, deve realizar estudos em temas ligados à mobilidade e à conectividade turística e, ainda, observar experiências internacionais no segmento e conhecer as práticas mercadológicas.
Fonte: Minas1.com.br