Boa notícia para quem está com o visto americano expirado ou próximo de vencer. O governo dos Estados Unidos confirmou ontem que deve retomar plenamente as atividades de concessão, renovação e processamento de vistos em novembro, junto com a reabertura do país para o turismo, que acontecerá no próximo dia 8.

As Embaixadas e Consulados vinham liberando pouquíssimas vagas, por conta da pandemia e das restrições de viagens. E, com o anúncio da reabertura, a demanda por vistos explodiu, levando ao esgotamento de todas as poucas datas que estavam disponíveis para 2022… E como não há calendário aberto para marcar entrevistas para 2023, o jeito é esperar.

As exceções são vistos estudantis ou de pessoas em situação de emergência, como que vão para funerais de parentes ou para tratamento médico, cujo atendimento segue próximo do normal.

Em São Paulo, por exemplo, em média, a espera por um visto comum está em 383 dias, mais de um ano. No Recife ou no Rio de Janeiro, não há datas disponíveis hoje. Como parâmetro de comparação, antes da pandemia, o tempo médio de espera para ser atendido era de 15 a 30 dias.

A recomendação para quem precisa do serviço é ficar atento aos agendamentos que serão liberados em novembro e dezembro. Provavelmente haverá datas tanto para este ano, como para o começo de 2022. Mas, devido à grande demanda reprimida em todos os meses de suspensão, é provável que a capacidade de processamento não seja suficiente para atender a todos. Então, quem agendar primeiro vai ficar com a vaga.

O governo prometeu divulgar quando o serviço for normalizado, mas não se comprometeu com uma data exata.

De acordo com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, quem já confirmou o atendimento permanece com a data marcada. Mas alguns leitores que tinham conseguido marcar para setembro e outubro comentaram que tiveram os agendamentos cancelados… Será que agora vai?

O Itamaraty afirmou ao Estadão que está em diálogo com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil para diminuir a retenção do processo de obtenção de visto, mas que o governo americano é soberano quanto à organização do fluxo de atendimento.

Por: Leonardo Cassol
Fonte: Melhoresdestinos.com.br