A Inglaterra anunciou que mantém o confinamento até o dia 19 de julho, segundo comunicado do primeiro ministro Boris Johnson. O adiamento do fim das restrições anti-COVID-19 foi apresentado pelo primeiro-ministro britânico depois de participar na conferência da NATO, em Bruxelas, admitindo que “é sensato esperar mais um pouco”. A decisão, contudo, terá de ser votada pela Câmara dos Comuns (câmara baixa do Parlamento britânico) ainda este mês com o objetivo de legalizar o adiamento.
O Executivo Britânico havia anunciado que todas as restrições deveriam ser suspensa no dia 21 de junho, o que iria permitir, entre outros, a abertura de discotecas, realização de casamentos e outros eventos sem um limite máximo de pessoas.
São vários os especialistas que apoiam esta decisão, em virtude do rápido contágio da variante Delta da COVID-19, detectada pela primeira vez na Índia e que se tornou a variante dominante no Reino Unido, indicando os cientistas que esta variante é, atualmente, responsável por 90% das infecções no país.
Do lado da Associação das Indústrias Noturnas, já chegou o aviso de que este atraso do levantamento das restrições será “catastrófico” para as discotecas e bares noturnos, que estão fechados desde março de 2020.
A oposição, por sua vez, ou melhor, alguns deputados, também já manifestaram a sua oposição a este adiamento, alegando que a população de maior risco já está vacinada com as duas doses da vacina.
Embora os outros países constituintes do Reino Unido – Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte – tenham atenuado as medidas restritivas, irão manter vários tipos de medidas para reduzir a possibilidade de infecção.
Por: Mozart Luna
Fonte: Circuitomundo.com