As áreas de Proteção Ambiental Serra do Lajeado e Cantão completaram 24 anos de criação na semana passada, destacando-se na conservação da biodiversidade, proteção da qualid
APA do Lajeado
Área de Proteção Ambiental Serra do Lajeado (APASL), que foi instituída através da Lei nº 906/1997. Essa área foi criada para garantir a conservação da fauna, da flora e do solo e tem o objetivo de proteger a qualidade das águas e as vazões de mananciais da região, assegurando as condições de sobrevivência necessárias para as populações humanas das regiões circunvizinhas, conforme descrito na sua Lei de criação.
Essa Área Protegida é mantida pela gerência do Governo do Estado, por meio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e conta com a parceria do Município. A unidade possui diversas belezas naturais; dentre elas, serras com inúmeros sítios arqueológicos; cursos d’água com belíssimas cachoeiras; vegetação exuberante e fauna considerada riquíssima.
“A APA completa 24 anos de criação, com melhorias importantes. Neste ano, com a mudança da sede da APASL, a instalação de um novo viveiro e a parceria com a Prefeitura para manutenção das mudas de espécies nativas, a UC estima que a produção pode alcançar 18 mil unidades para doação, a partir do fim deste ano. Outro ganho para a área foi a recente autorização para a criação de mais uma RPPN [Reserva Particular do Patrimônio Natural], o Morro do Segredo, uma Unidade de Conservação compartilhada; e a conclusão da revisão do Plano de Manejo”, adianta Camilla Muniz, supervisora da APA Serra do Lajeado.
“Logo no início do ano, um benefício muito importante foi a manutenção da equipe brigadista do Naturatins na APA; ao longo do semestre, outro ganho para a Área Protegida foi a estruturação do acesso ao Sítio Arqueológico Caititu; e agora, o atendimento de produtores rurais, com o MIF [Manejo Integrado do Fogo], para prevenção, controle e combate ao fogo também é um avanço”, pontua a supervisora.
A APASL é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, com uma área de 121.417,7659 ha, que abrange a capital do estado, Palmas; e os municípios de Lajeado, Tocantínia e Aparecida do Rio Negro. De acordo com a supervisora, essa Área Protegida possui uma localização estratégica na região central do Estado, mantendo a conectividade entre várias UC e assim a dispersão de populações e o favorecimento da recolonização das áreas degradadas.
Segundo Camilla Muniz, na APA Serra do Lajeado nascem todas as águas que abastecem Palmas e região, a unidade contribui com a preservação e possibilita o planejamento, para o desenvolvimento racional e sustentável das atividades, com a conectividade dos ambientes relevantes para a fauna e flora.
APA do Cantão
Já a Área de Proteção Ambiental (APA) Ilha do Bananal-Cantão, onde se encontra o Parque Estadual do Cantão (PEC), foi instituída através da Lei nº 907/1997, a APA foi criada para garantir a conservação da fauna, da flora e do solo e tem o objetivo de proteger a qualidade das águas e as vazões de mananciais da região.
Essa área protegida abrange os municípios de Abreulândia, Araguacema, Caseara, Chapada de Areia, Divinópolis, Dois Irmãos, Marianópolis, Monte Santo e Pium; somando 1,678 mil hectares, composto de riqueza hídrica e diversidade de ecossistemas. Além de contribuir de forma direta para a manutenção da biodiversidade do Parque, essa UC é composta por zonas de manejo, de usos especiais, conservação de vida silvestre, preservação de vida silvestre e de desenvolvimento econômico, conforme sua Lei de criação.
“A APA visa compatibilizar a conservação da Natureza, com o uso sustentável de seus recursos naturais, ou seja, permite a exploração e o aproveitamento econômico direto, de uma forma planejada e regulamentada. A presença expressiva de espécies endêmicas, torna essa unidade de grande relevância ambiental e econômica pro estado do Tocantins”, destaca Aline Villarinho, supervisora da APA Ilha do Bananal-Cantão.
Fonte: Ascom Naturatins/ melhorviagemlp.com