A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, será reaberta 100% a partir de 1 de julho, disse ontem o prefeito Bill de Blasio. É a primeira vez que os serviços serão totalmente retomados em mais de um ano por lá. A primeira paralisação foi feita em março de 2020, quando a cidade se tornou o epicentro da doença no país nos primeiros dias da pandemia do novo coronavírus.
“Estamos prontos para as lojas abrirem, para as empresas abrirem, escritórios, cinemas, força total”, disse de Blasio ao anunciar a data no programa “Morning Joe” da MSNBC.
Reabertura de Nova York na pandemia
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que gostaria de ver a reabertura da cidade antes da data anunciada por de Blasio. “Eu não quero esperar tanto tempo. Acho que se fizermos o que temos que fazer podemos reabrir mais cedo”, disse ele, de acordo com a NBC.
Restaurantes, academias, lojas, cabeleireiros e arenas vão abrir em plena capacidade. Teatros menores podem voltar a funcionar no verão e a Broadway reabre em setembro. As escolas também estarão de volta no outono.
Na quarta-feira, o governador anunciou que o estado suspenderá os toques de recolher para restaurantes e bares a partir de maio. Sentar em bares será permitido em Nova York a partir do dia 3 de maio, enquanto jantar ao ar livre será possível a partir de 17 de maio. Comer em restaurantes internos (fechados) será permitido a partir de 31 de maio. Não ficou claro se o uso de máscara seguirá sendo obrigatório.
Mais de 6 milhões de doses de vacinas foram aplicadas na cidade e cerca de 36% da população adulta está totalmente vacinada. A cidade de Nova York registrou 924 mil casos de coronavírus e mais de 32 mil mortes.